Em baixo havia muitas reentrâncias húmidas passíveis de esconder aquilo que procuravam.
Disfarçadamente, começaram a espreitar lá para dentro, até que Sara soltou uma exclamação baixinho. Encontrara o que procuravam.
O seu coração começou a bater como um doido. Olhou em volta para ver se alguém estava a ver o que eles estavam a fazer, mas havia demasiada gente extasiada com o que via para reparar no que eles faziam. Paco e Simão desciam vagarosamente os degraus em espiral, receosos de se
estatelarem em algum mais húmido e irem a rebolar nos restantes até se quedarem no final, todos partidos.
Com os dedos a tremer, Sara pegou no canudo molhado e enfiou-o no bolso dos calções, sentindo um arrepio, não se sabe se por estar molhado, se pela emoção de o ter encontrado.