Os Aventureiros e o Mistério da Arrábida

Fixou o mar, distraído. Via-se mal devido à pouca luminosidade. De repente, algo lhe despertou a atenção.
Subitamente, do mar brilhara uma luz forte. Depois apagara-se e de novo acendera-se, muito brilhante.
“Olá!… Que será aquela luz no mar? E porque estará a piscar? Se fosse um barco de pesca não piscaria assim…”, pensou, um pouco curioso. Sabia que havia barquinhos que pescavam de noite e que por isso possuíam luzes, para assinalarem a sua presença uns aos outros, como era o caso na Nazaré, mas daquela maneira era inaudita.
Fixou aquele ponto e segundos depois a luz voltou a piscar. O rapaz ia ficando cada vez mais curioso. O pouco sono que ainda tinha acabou por desaparecer completamente.
Teve um rasgo de inteligência e desviou os olhos do mar e olhou em toda a volta. Por momentos não viu nada, mas, de repente, do seu lado direito, no meio da vegetação, perto da quarta guarita, uma luz brilhou também na escuridão.
O seu coração disparou no peito!
Alguém respondia aos sinais luminosos que vinham do mar!
Quem poderia ser? E porquê? Qual o motivo?

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