Os Aventureiros no Labirinto Perdido

 

 

 

A uma dada altura tiveram de caminhar agachados e depois de gatas. O chão estava todo enlameado. Ali ouvia-se muito o som da tempestade que se abatera sobre o castelo.
— Daniel! DANIEL!
— Estou aqui! — Respondeu uma voz ao longe, um pouco abafada pelo barulho dos trovões.
Minutos depois o tecto da passagem tornou a subir e eles puderam levantar-se, embora Tó Jú continuasse a ter de caminhar todo curvado.
Inesperadamente, Tó Jú veio sair fora da muralha do castelo. Uma bátega violenta de água caiu-lhe em cima. A Lua saiu detrás das nuvens permitindo-lhe ver que estava nas traseiras do castelo, bem perto da Porta da Traição.
O irmão estava curvado para a frente, tentando ver quando eles sairiam do buraco. Um largo sorriso de prazer iluminou-lhe o rosto simpático.
— Boa! Felizmente estás bem!… — exclamou Tó Jú, doido de alegria ao ver o irmão são e salvo. Deu-lhe uma pancada nas costas com demasiada força, pois este encolheu-se todo, desviando-se apressadamente quando percebeu que ele ia repetir a façanha.

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