Os Aventureiros na Gruta do Tesouro

 

 

 

— Venham! É por aqui! — Anunciou ela, incidindo a luz da lanterna no rosto de Tó Jú, esperando que ele se adiantasse à sua frente.
— Eh, meninos!, caminhar com cuidado não vá aparecer de repente algum buraco como aquele que engoliu o tal cão, o pastor e o padre… Não ia ter graça nenhuma!
Todos eles tiveram um arrepio ao imaginarem a cena.
— Se isso acontecer, meu espertalhão, serás o primeiro a cair, pois és tu quem vai à frente… Tu é que tens de tomar mais cuidado, senão vamos todos atrás de ti! — Replicou Daniel, tentando rir, mas sem o conseguir. Apontou a lanterna para o corvo. — Bia, o João nunca mais falou…
A prima sorriu, fazendo uma festa ao corvo.
— Ele não está a gostar nada da nossa expedição… O João prefere andar ao ar livre!
Cris entendeu-o bem. Sentia o mesmo. Parecia-lhe ser o menos aventureiro dos quatro.
O corredor por onde seguiam obrigava-os a seguir agachados e foi-se tornando cada vez mais estreito. Começaram a recear que se tornasse tão estreito que os impedisse de continuar, mas, felizmente, isso não aconteceu, para grande alívio deles. Foram desembocar numa gruta de dimensões inferiores à anterior, de rocha lisa, sem as ditas pedrinhas aglomeradas. O tecto voltara a subir, permitindo-lhes caminhar de pé.

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