Bia deixou João com Daniel e entrou na papelaria. Observou a empregada fazendo a fotocópia, pagou e depois enrolou cuidadosamente o mapa e voltou a enfiá-lo dentro do mastro, guardando-o depois numa das bolsas da sua mochila. Só depois enrolou a fotocópia e saiu para a rua.
– Já cá canta! – exclamou, agitando o rolo, triunfante.
– Vamos até àquele jardim giro. Tem sombra e não precisamos andar cá fora com este calor. O sol está muito quente.
Dirigiram-se para lá e sentaram-se num banco vazio. Os outros achavam-se todos ocupados. Aquele ficara pois não estava totalmente à sombra, mas eles não se importavam com isso.
Bia estendeu a fotocópia sobre as pernas.
Baril! Encontrámos o mapa do tesouro, seja ele o que for! Que sorte! E que azar os homens tiveram!
Hum! Estão a falar de nós? – perguntou uma voz rouca por trás deles.