A porca corria como louca, tentando atirá-lo ao chão. Investiu contra a capoeira das galinhas, provocando-lhes um susto de morte. Depois, entrou para dentro do curral ocupado pelos coelhos e os patos e andou às voltas sobre si mesma, fazendo com que o garoto ficasse tonto e enjoado. Saiu de lá novamente e foi de encontro ao monte de lenha, derrubando-o. Imediatamente, deu uma cabeçada na porta do curral do vitelo. Este, pensando que aquilo talvez fosse uma espécie de jogo, deu também uma patada na porta, assustando a pobre porca. Atabalhoadamente, começou a dar voltas e mais voltas, até que conseguiu despojar a criança do seu lombo. Grunhia ruidosamente.
Sentado no chão, Vitinho ria-se, divertido. Mas quando viu o que a porca tencionava fazer… Oh, pernas, para que te quero!, desatou a correr, espavorido, com a furiosa porca no seu encalço. Subiu pela oliveira preferida de Quimba e sentou-se num dos ramos, ofegante.
O cão abanava o rabo e ladrava, excitado, enquanto o burro soltava zurros de satisfação.
A porca andava às voltas à roda da árvore, completamente tresloucada.